quinta-feira, 28 de julho de 2011

RECARREGUE-SE !!


No desenho da Disney/Pixar, Monstros S/A, a cidade dos monstros tinha uma Usina de Energia que utilizava os gritos de medo das crianças para gerar a energia necessária para a cidade funcionar, então os monstros se escondiam nos armários das criancinhas e no meio da noite saíam pra assustá-las e assim conseguiam a tão necessária energia gritante.
Com o passar do tempo, as crianças já não se assustavam com tanta facilidade e conseguir essa "energia do mal" estava ficando cada vez mais difícil.
É quando Mikey e Sully (os adoráveis monstros) encontram a doce Bu, a menininha que aos poucos conquista o coração dos monstrengos e revela à eles o poder de um riso.
No final do filme,  os monstros descobrem que fazer as crianças rirem e se divertirem gerava uma energia muito maior do que o grito de medo delas.
Eles acabam descobrindo que a alegria tem infinitamente mais energia (e da boa) do que o medo e a tristeza.
Hoje me abasteci da melhor qualidade de sorrisos, risos e gargalhadas. Sabe aquela gargalhada solta, leve, impossível de segurar ? Então é dessa daí que eu estou falando.



Hoje estou me sentindo recarregada de uma energia tão boa, tão gostosa, que posso sair por ai, acendendo luzes com as minhas mãos.

Eu me viro bem quando estou sozinha, até gosto de passar um tempo comigo mesma, mas minha maior alegria hoje é poder compartilhar momentos da minha vida com as pessoas que se tornaram parte primordial dela: MINHAS AMIGAS, MEUS AMORES !!!
Já disse aqui num post (http://meumundoquasecorderosa.blogspot.com/2011/07/amizade-e-amor-que-nunca-morre.html)  que nunca fui de ter muitos amigos, mas os que eu tenho são SAGRADOS e faço de um tudo pra cultivar essas amizades. 
Sei que da mesma forma que me recarreguei da energia que elas me deram (de coração, eu sei), eu também doei a minha melhor energia, aquela ULTRA POWER MEGA PLUS que vai durar até o próximo recarregamento.
Às vezes fico chateada por não conseguir reunir todas minhas queridas no mesmo dia, é porque cada uma tem a sua contribuição na minha vida e nas minhas horinhas de felicidade. Por mim não poderia faltar ninguém !!
Por isso virei a "consultora cultural" da tchurma, um papel que me ofereci aceitei de bom grado.
Além de regarregada da melhor energia que podia ter, essas meninas me deixaram inspirada.
AMO VOCÊS meus Amores !!!!
M.J.C.


Eu adoro cantar essa música com meu filho !!





segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Vida, pisa devagar meu coração cuidado é frágil"




Ontem passei meu domingo numa mistura de TPM, raiva, chororô, pena de mim mesma, enfim, misturou muita coisa ruim dentro de mim e nesse caldeirão de sentimentos percebi que se não tomar cuidado, essa mistura pode fazer mal à minha saúde física e mental.
Superada a crise (com a ajuda de um amigo), revi o que eu estava sentindo e sei que as coisas que eu senti ontem não me pertenciam mais, estavam com o prazo de validade vencido.
E o que fazemos com algo que tem o prazo de validade vencido ? 
A gente joga fora, porque se consumir algo assim, a chance de ter um piriri é muito alta.
Portanto, estou me desprendendo deste tipo de sentimento que não faz bem à mim, nem a ninguém que esteja perto de mim.
Quem me conhece sabe que eu quase não falo palavrão, não gosto de ser indelicada e vivo dando bronca em quem fala "eu odeio".
Sentir raiva, mágoa, até ódio é perfeitamente normal em certas ocasiões, então eu senti e liberei, pois esse tipo de coisa não me pertence.

Esse texto foi inspirado entre outros, pelo texto da Michele http://profmieseusdesvaneios.blogspot.com/2011/07/finalmente-paz-interior.html
M.J.C.

"Percebo que, hoje em dia, as pessoas estão muito exigentes em relação ao amor. Qualquer passo falso: Adeus. Não aceitamos erros alheios."
Fernanda Mello

Eis uma música que fazia muito tempo que não houvia, e que ontem me deixou feliz...


                               

domingo, 24 de julho de 2011

Desapego e Cura


Eu aceitei, agora quero florir...
M.J.C.


"As pessoas vão esquecer o que você disse. Vão esquecer o que você fez. Mas elas jamais esquecerão o que você as fez sentir."
(desconheço o autor)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tenis x Frescobol

"Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: ‘Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: ‘Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?\' Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.’

Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ‘Eu te amo, eu te amo...’ Barthes advertia: ‘Passada a primeira confissão, ‘eu te amo\' não quer dizer mais nada.’ É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: ‘Erótica é a alma.’

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...

A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...

Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:
‘Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: ‘Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo\'. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: ‘Tens razão, minha querida\'. A situação está salva e o ódio vai aumentando.’

Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim..."(O retorno e terno, p. 51.)


Rubem Alves

Acho que tudo que a gente precisa nessa vida é aprender a jogar frescobol...e achar alguém que queira jogar também.
M.J.C.





quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do Amigo

Podem ser reais e/ou virtuais
Podem morar perto ou em outras cidades/estados/países
Podem ser recém chegados em nossas vidas ou amigos de muitos carnavais
Podem ser confidentes, conselheiros, ombro amigo
Podem ser amigos/irmãos, amigos/sobrinhos ou amigos/amigos
Parceiros na diversão ou companheiros na emoção
Podem ter ficado pelo caminho ou ter entrado no meio do nosso caminho...
Pouco importa,
O mais importante é que nunca devemos nos esquecer deles.
Por mim faria festa todo dia pra celebrar este dia,
Porque precisamos mesmo é comemorar o fato de
Termos alguém a quem chamar de AMIGO com A maiúsculo.
M.J.C.





                     


                                                      

terça-feira, 19 de julho de 2011

O amor pede simplicidade

E o que é que ela vê nele? Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?

Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.

Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.
Martha Medeiros


Adoro esse texto da Martha Medeiros, pela simplicidade dele...
O amor, na minha opinião, pede simplicidade.
Não gosto de complicações, aliás quem é que gosta ??!!
Não suporto a idéia de jogos de sedução, simplesmente não concordo.
Acredito que bons relacionamentos são baseados na realidade, nas verdades nuas e cruas de cada pessoa envolvida.

Aqui vai a minha versão do texto da Martha:

Vou contar o que ela vê nele: ela vê o cara que se preocupa se o dia dela foi bom e que quando menos ela espera, manda um torpedo propondo uma noite cheia das "más intenções", ela vê um bom humor quase insuportável desde a hora que acorda até o beijo de boa noite que faz com que ela pegue no sono com um sorriso nos lábios, ela vê que ele adora seu filho e se envolve na vida dele tanto quanto ela, ela vê o quanto ele a conhece que só pelo modo como ela responde ao msn ele já sabe que algo não está legal, ela vê que ele adora juntar a família pra ver um filme em casa, fazendo bagunça depois com as crianças e comendo um monte de porcarias, ela vê como ele procura alguma parte do corpo dela pra ficar tocando enquanto assiste à tv e adora senti-lo fazendo cócegas na palma da mão, ela vê o quanto ele é carinhoso e atencioso com as pessoas importantes pra ela, ela vê que ele adora tanto quanto ela ir à parques de diversão,  ela vê que ele fala um português corretíssimo, mas quando assiste jogo de futebol pela tv solta uns belos palavrões, ela vê que ele é um cara que trabalha sério, mas não perde a capacidade de sonhar com que desejam, ela vê que ele morre de vergonha daquela cicatriz que tem no abdome de quando teve que operar o apêndice, ela vê o cara que liga no final do expediente só pra falar que está com saudades e convidá-la pra pegar um cinema e bebericar alguma coisa, só porque sabe que ela adora esses finais de dia despretensiosos, ela vê o quanto orgulho ele tem dela e adora ficar horas e mais horas conversando sobre tudo e nada com ela, ela sabe o quanto ele é romântico e acha o máximo ter uma pessoa assim ao seu lado, ela vê o quanto ele faz questão de mostrá-la o quanto ela é importante na vida dele, e ela o ama por saber que não precisa dele e que ele não precisa dela, ela o ama simplesmente porque escolheu amá-lo.


Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê que ela adora cantar onde ela estiver, no carro, em casa, no trabalho e que isso a faz ficar bem, apesar do tom de voz meio desafinado dela, ele vê que ela não tem obsessão pelo corpo, apesar de estar um pouquinho acima do peso e que se sente bem com ela mesma, mas que de vez em quando encana com aquela roupa que não está servindo mais, ele vê que ela gosta de se vestir bem mas também não é neurótica por sapatos e bolsa, vê que ela parece uma mãe permissiva, mas que sabe cobrar e conversar com o filho na hora que precisa, ele vê que ela tem mania de passar a mão no cabelo e se irrita quando alguém percebe isso,  vê também que ela às vezes se sente mal por achar que não está dando a devida atenção ao filho, vê que ela até hoje não sabe fazer café, nem sabe cozinhar feijão e nem aprendeu a fazer brigadeiro, nem na panela nem no microondas, mas que sabe fazer uma massa como ninguém, ele vê que ela nunca levou jeito com as finanças mas reconhece o esforço que faz pra não cair em tentação, ele vê que ela tem um jeito todo único de fazê-lo se sentir bem e de falar ao pé-do-ouvido o quanto ele é importante pra ela, ele sabe o quanto ela é romântica e não vê nisso um defeito e sim qualidade, vê que ela adora tempo frio só pra dormir abraçado, de conchinha, com os pés enroscados, ele vê que ela adora dançar e que sabe o quanto a faz feliz convidando-a para uma noitada na danceteria, e ele vê que ela trabalha e se esforça tanto quanto ele para que possam construir uma vida juntos, vê que ela quando pisa na bola não demora até o final do dia pra reconhecer e pedir desculpas, e vê que ela se preocupa em cultivar as amizades porque sabe o quanto isso é importante tanto para ela quanto para ele, e por isso ele a ama do jeitinho que ela é, sem tirar nem por.

M.J.C.
Pra fechar esse post, essa versão da música de Paul McCartney, na voz da linda Corinne Bailey Rae


sábado, 16 de julho de 2011

Reflexões


Quando alguém me descrevia, ou falava algo sobre mim, os adjetivos quase sempre eram esses: caseira, calma, passiva, tolerante, compreensiva, que procura estar bem com todo mundo e fazer com que todo mundo esteja bem.
Por um tempo achei que essas características eram positivas e que me ajudavam a conviver em situações difíceis, mas há algum tempo, mais ou menos de uns 4 ou 5 anos pra cá, percebi que essas minhas "qualidades " também poderiam estar me prejudicando e até me fazendo sofrer muito.


Lembro muito claramente, no início da minha adolescência, que tive que usar muito dessa passividade e de uma certa política (mesmo sem saber que era isso que eu fazia) para poder conviver com minha mãe e meu pai na era pós-divórcio deles.
Eu viva praticamente num cabo de guerra entre os dois, tendo que saber o que falar e fazer para que nenhum dos dois saísse magoado ou chateado. Sentia que se não tivesse esse "jogo de cintura" a minha família já partida ao meio, se esfacelaria a qualquer momento, então me colocava nessa posição de meio-de-campo, uma posição muito desconfortável, mas que naquele momento era necessária na minha cabecinha pré-adolescente.
De um lado, minha mãe extremamente ferida e amarga por não ter mais um marido ao seu lado, se sentindo traída e com 3 filhas para criar sozinha. Do outro lado meu pai extremamente triste por ter que sair de um casamento que já não funcionava mais, deixar as 3 filhas e ir morar sozinho numa casa sem nenhuma estrutura e proibido de participar da vida das filhas.




Como eu, uma menina nos seus 12 anos poderia lidar com uma situação dessas sem magoar essas duas pessoas já tão machucadas ? 
Como eu ia fazer meu pai participar da minha vida sem que me minha mãe ficasse brava comigo por isso ?
Não tinha como deixar um feliz sem magoar o outro...cada dia era uma escolha...magoar meu pai ou deixar minha mãe mais triste ainda.
Pois é, eu com 12 anos na época comecei a exercitar muito esse meu lado passivo/conciliador para poder conviver com essa situação.
O meu medo/pânico/terror de situações conflitantes com altíssimas doses de tensão surgiu depois da separação dos meus pais.


Hoje percebo que essa tendência ao não-embate, tentativa zero de conflito, estar bem com todos, foi minha defesa, meu escudo, minha tentativa de viver num Mundo Cor-de-Rosa.


Sessões e sessões de terapias me fizeram refletir até que ponto isso foi bom ou não pra mim, e a conclusão que cheguei depois de muito tempo foi que esse meu comportamento foi bom e ruim ao mesmo tempo.
Lado Bom: eu me senti bem ao fazer isso, ao ser conciliadora, acredito ser um traço da minha personalidade, minha natureza, ser assim é ser eu mesma.
Lado Ruim: com o tempo, essa coisa de ser conciliadora demais, compreensiva demais, fez com que eu deixasse de brigar por coisas que eu acreditava, me fez "engolir sapos", aceitar certas situações que eu não queria aceitar, até não saber mais quem eu era de verdade.


Esse tipo de comportamento tanto na minha vida pessoal, quanto na vida profissional me fizeram sofrer muito, mas graças a Deus isso está ficando para trás na minha vida.
Hoje, sei que não há necessidade de ser conciliadora em tudo na minha vida e que conflitos acontecem e muitas vezes são até necessários.



Por mais que eu queira, será difícil eu juntar num mesmo espaço minha mãe, meu pai e minha madrasta (nossa, nunca usei essa expressão !), porque simplesmente demos importância demais à essa situação toda de separação e talvez agora seja tarde demais para resolver isso.
Conflitos no trabalho então, fui OBRIGADA a enfrentar vários. Pessoas e situações em saia justa, mas que se não o fizesse não conseguiria me olhar no espelho no dia seguinte. Enfrentei e enfrento situações que nunca imaginei, mas sei que não morri por isso.
Já não tenho mais impulsos de juntar todas as pessoas que trabalham comigo num almoço ou numa comemoração de Natal, porque simplesmente elas não querem isso ou não dão a mesma importância à essas coisas tanto quanto eu.


Hoje já não sofro por esse tipo de conflitos.


Talvez o fato mais importante, o que me deu forças para virar a mesa, foi decidir terminar com um relacionamento de 17 anos, no qual me anulei, me sufoquei, me feri. E conseguir enxergar que essas minhas características, que um dia serviram de proteção, estavam me fazendo um mal danado. 
Foi a decisão mais importante da minha vida até hoje, sabendo de todas as implicações que uma situação assim (eu já tinha visto esse filme antes) poderiam ser geradas, mas foi a partir daí que comecei a retomar as rédeas da minha vida.
Claro que ser conciliadora, passiva e compreensiva fazem parte do que eu sou, da minha personalidade, mas agora eu sei a diferença entre usar essas qualidades em doses certas e exagerar na dose, porque se eu errar a mão e for compreensiva demais, passiva demais e boazinha demais, a única prejudicada vai ser eu mesma.


Como é bom ter essa clareza e auto conhecimento para admitir que erramos, mas que podemos consertar e nos melhorar cada vez mais.




Pode ter sido depois dos 30, poderia ter sido depois dos 60. Termino esse desabafo com uma frase de Chico Xavier que talvez traduza tudo isso que falei hoje:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."




segunda-feira, 11 de julho de 2011

EXPECTATIVAS...

Você já deve ter ouvido em algum momento da sua vida a seguinte frase:
"quando você menos esperar o amor acontece".

Pode trocar a palavra AMOR por qualquer outra coisa (amor, emprego, dinheiro) que justamente é aquilo que você mais vai estar esperando que aconteça.

Essa sempre foi minha grande dificuldade, como deixar de esperar aquilo que mais se espera ??

Claro que existem coisas que podem te ajudar a desviar a atenção do "objeto do desejo", como preencher seu tempo com outras atividades ou algum hobbie, e se você tiver uma mente muito bem treinada, as chances de você pensar menos naquilo que você mais espera que aconteça e não acontece, são grandes.

Eu tenho uma gigantesca dificuldade em trabalhar as minhas expectativas na minha vida pessoal principalmente, mas uma tremenda dificuldade mesmo. 

Principalmente no que diz respeito às coisas do coração, acho que eu e a metade da torcida do Flamengo sofremos do mesmo mal.

Melhorei um pouco com o tempo, com as experiências, a terapia que fiz, as cabeçadas que dei, enfim, a gente aprende é na dor.

Há alguns meses atrás pensei que estava vacinada com relação às expectativas no campo dos relacionamentos, tava me achando "pé no chão", "super" madura, iniciando pela primeira vez, depois de muito tempo, um relacionamento adulto.


Estava eu lá toda feliz por ter conhecido alguém bacana, com os mesmos objetivos que eu, morando na mesma cidade que a minha, com horários compatíveis com os meus (aleluia !), com idéias compatíveis com as minhas (foi o que eu pensei), e passei a viver momentos intensos e muito bonitos com essa pessoa e que julguei ser um cara especial, e talvez ser "o cara".


(Bom, você pode me falar que não o conhecia bem, que não poderia fazer tal julgamento. Ok, você estará certo em dizê-lo.)

Eu me obriguei a fincar os pés no chão, a não "viajar na maionese", tentando viver cada segundo que estávamos juntos sem pensar muito em futuros distantes, lidando apenas com o que eu oferecia à ele e ele à mim.

Mulheres em geral tem mania de ver coisas que não existem, sonham demais, divagam demais, devaneiam demais, e como já tinha feito isso muitas e muitas vezes e quebrado a cara todas as vezes, resolvi que tinha que mudar meu "modus operandi" no quesito relacionamento.

Não, dessa vez não, não ia errar com algo tão especial que estava me acontecendo.

Não sonhei alto demais, sonhei só com o que me era dado de concreto, não estava pisando em terreno instável (pensava eu), só acreditava naquilo que eu via e vivia.

Tentei, dentro das minhas possibilidades, não criar EXPECTATIVAS irreais em relação aquilo que estava acontecendo, só criava EXPECTATIVAS quando isso era "permitido"  e porque não dizer, até estimulado.

There was my big mistake !!! BIG MISTAKE !!!!

Quando lidamos com EXPECTATIVAS sejam as nossas, sejam de outros, devemos tomar o maior cuidado !

E como eu já expliquei lá em cima, no comecinho do texto, eu tenho uma tremenda dificuldade em lidar com EXPECTATIVAS, e uma vez elas criadas em mim (repito que tive motivos para isso), o estrago está feito, não ?!

Bom, mais uma vez aquele velho ditado "Quem planta expectativas colhe decepções", veio certeiro na minha vida, embrulhado num belo pacote com laço de fita e tudo, no meu presente de aniversário (hoje já dá pra dar um sorriso amarelo, com essa piadinha).

É claro que naquele momento vendo tudo isso acabar, bateu o desespero e a única coisa que eu queria/precisava/desejava saber era: 

O QUE ACONTECEU ?? 

O que aconteceu, de verdade, acho que nunca vou saber, esse direito não me foi dado.
ONDE FOI QUE EU ERREI ??

E por que cargas d'água, eu achei que tinha errado em alguma coisa ???

De novo, as mulheres tendem a se culpar por relacionamentos que não dão certo, principalmente terminando nessas circunstâncias.

Mas com o tempo, analisando tudo mais friamente, consegui detectar alguns erros meus nesta história, erros que achei que não cometeria, erros bobos, erros pífios, mas errei, mas não errei propositalmente claro, errei por desejar demais acertar.

Mas já me perdoei por isso.
A gente precisa na verdade, SE PERDOAR !!!!


O único problema é que essa história insiste em latejar na minha cabeça, e preciso usar isso a meu favor (ai meu complexo de Pollyana !!)


Na verdade comecei este texto pra falar sobre expectativas, desejos, decepções.

Qual a fórmula para não criar expectativas e assim por consequência, não sentir aquela horrível sensação de sentir o chão sumir debaixo dos seus pés quando o que você tanto esperou, tanto desejou não aconteceu da maneira como queria ??

A resposta à essa minha pergunta eu talvez tenha encontrado hoje, lendo o livro COMPROMETIDA, de Elizabeth Gilbert (a mesma autora de COMER, REZAR, AMAR) neste trecho:

"Tive uma amiga da faculdade que estreitou de propósito as opções da vida, como se quisesse se vacinar contra expectativas demasiado ambiciosas. Descartou a carreira e ignorou a sedução das viagens; voltou para a cidade natal e se casou com o namorado do curso secundário. Com confiança inabalável, anunciou que se tornaria "apenas" esposa e mãe. A simplicidade desse arranjo lhe pareceu totalmente segura: a certeza comparada às convulsões de indecisão de que tantas colegas ambiciosas (eu, inclusive) sofríamos. Mas, doze anos depois, quando o marido a trocou por uma mulher mais jovem, a raiva da minha amiga e a sensação de ter sido traída foram as mais ferozes que já vi. Ela praticamente implodiu de ressentimentos; não tanto contra o marido, mas contra o universo, que na opinião dela quebrara um trato sagrado feito com ela. "Eu pedi tão pouco !", não parava de dizer, como se bastassem as exigências diminutas para protegê-la de decepções. Mas acho que ela se enganava; na verdade, pediu muito. Ousara pedir felicidade e ousara esperar que a felicidade viesse do casamento. Isso é tanto que é impossível pedir demais."


Então, o que eu entendo é que por mais simples que sejam os nossos desejos, as expectativas geradas deles sempre serão gigantes.

Se a possibilidade de suas EXPECTATIVAS, por menores que sejam, são de 50% de darem certo e 50% de não darem certo, como lidar com isso sem que eu me arrisque demais ou de menos ??

Acredito que dificilmente eu terei essa resposta, mas acho que o que posso tirar disso é tudo que posso criar as minhas EXPECTATIVAS sim, tomando o cuidado de baseá-las em fatos verdadeiros e não em ilusões, em sentimentos verdadeiros, em pessoas confiáveis, mas mesmo assim, tenho que ter consciência de que essas EXPECTATIVAS correm o risco de não se tornarem realizações.



Acredito que posso chamar isso de AMADURECIMENTO.
M.J.C.

Aqui um vídeo que todo mundo deve conhecer, mas que adoro pela simplicidade e pela mensagem.

terça-feira, 5 de julho de 2011

"Amizade é amor que nunca morre."

Quantos amigos você tem ?? Me diga realmente quantos amigos de verdade você tem ???

Eu nunca fui uma pessoa que teve milhões de amigos....isso uma época, até me fez ficar com um certo complexo.

Minha irmã mais nova sempre foi mais expansiva e extrovertida e sempre teve muuuitos amigos.

Hoje minha idade, experiência de vida  e autoconhecimento sabem que essa história de "Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar.." não é bem assim. Você nunca tem um milhão de amigos realmente.

Que me desculpe o Rei Roberto Carlos, mas eu  não tenho um milhão de amigos, longe disso, mas com os poucos que tenho canto alto e desafinado pra caramba !!!

Mas que amigas são essas que eu tenho ?!! 



Eu só posso agradecer por ter pessoas tão especiais na minha vida.

Minhas amigas são daquelas em que se pode ligar altas horas da noite pra desabafar com seu coração partido por aquele cara que você achou que era "o cara".

Ou que você pode ficar horas no msn fazendo uma terapia exorcística, falando o quanto foi bom seu ex ter terminado com você, porque na verdade ele era um coitado infeliz que não merecia uma mulher maravilhosa como eu,  só pra te fazer se sentir melhor (e esse método é realmente eficaz....kkkkk).

Ou aquelas amigas que fazem questão de não te deixar sozinha, só porque sabem que você está triste e não está passando pela melhor fase da sua vida e que sabem ser o ombro na hora que você mais precisa. 

Ou aquela que você liga no meio da manhã de uma quinta-feira e fala: "vamos almoçar juntas, estou com saudades de você".

Ou aquela amiga que faz anos que você não vê nem conversa, mas sempre te deixa recadinhos cheios de carinho no facebook.

Ou aquela que você ficou  10 anos sem ver, mas a sintonia de vocês é tamanha que é como se tivéssemos nos visto na noite anterior (certas coisas não se explicam).

Ou aquelas amigas na qual uma viagem às 6h da manhã de um sábado para fazer um curso em SP, parece uma ida ao parque de diversões, de tão divertida e prazerosa.

Ou aquelas que dividem com você o mico de cantar no tom mais desafinado possível, a plenos pulmões uma música de Sidney Magal (fato esse devidamente registrado e brevemente divulgado....hehehehe).

Ainda tenho amigas que conheci no pré-primário, quase 30 anos de amizade !!!! E quando nos encontramos (geralmente, aniversário dos filhos....rs) nos lembramos da época que brincávamos juntas, dos professores da escola, dos paqueras da época, de como fulano engordou, de quem casou, quem separou , quem separou e casou de novo....coisas de amigas de infância.

Como posso não me sentir afortunada por ter essas pessoas na minha vida ???!!!

No final, é com essas pessoas que você pode contar, na alegria e na tristeza, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença....

Em primeira mão o vídeo do mico da cantoria do Sidney Magal...o pior é que só eu apareço no vídeo...sacanagem....rs


"Amizade é amor que nunca morre."
Mário Quintana

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mas hein ??!!

Tantas idéias, tantas coisas para falar, tantas palavras pra organizar, tantas teorias para traçar, tantas pensamentos pra analisar, tantos sonhos a concretizar...

Ainda não consegui organizar meus pensamentos para colocar no papel tudo o que eu desejo...deve ser a falta de experiência na blogosfera e a ansiedade para escrever, de me materializar em substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, pontos, vírgulas, exclamações, interrogações.
Talvez esteja preocupada demais se o texto vai ficar bom, vai ficar compreensível, vai ficar interessante, blá, blá, blá...
E a perguntar que não quer calar na minha cabeça é: afinal pra quem eu fiz o blog ???
Pra mim mesma ou para os outros ????
Of course que foi primeiramente pra mim !!!!
Buuuuuuuut, of course que algumas pessoas irão ler (amigos é claro !) e eu vou adorar ser lida, e vou adorar mais ainda se gostarem do que estiverem lendo...hehehe
Então por que diacho estou tão preocupada com o que as pessoas vão pensar do que eu estou escrevendo ?!!!!!
Foco Márcia, Foco !!!!!!!!





Hoje não tem música, mas tem um vídeo bem legal que vejo sempre pra dar uma melhorada no meu humor. Diga lá Layla Dominique



sábado, 2 de julho de 2011

Meu Mundo Quase Cor-de-Rosa



Demorei a encontrar um nome que pudesse englobar tudo que eu queria escrever aqui nesse espaço.
Pensei, pensei, quebrei a cabeça e de repente me lembrei de uma sessão de terapia há mais ou menos um anos atrás quando minha psicóloga me "diagnosticou" vivendo num Mundo Cor-de-Rosa.
Poxa !! Fala sério !! Eu não sabia que vivia lá, mas para minha surpresa eu vivia sim !!!
A situação mais traumática e dramática que vivi na minha vida, foi a separação dos meus pais quando eu tinha 12 anos. 
Foram vários anos amadurecendo rápido demais, tendo que ser adulta antes do tempo pra cuidar das feridas que ficaram desse acontecimento.
Mas eu, sem saber, já tinha uma "Pollyana" vivendo dentro de mim, então não via as coisas assim tão negativas, ou como forma de me proteger de tudo isso, achava mais conveniente pensar assim...
Mas não foi só isso que me colocou vivendo num "Mundo Cor-de-Rosa", sempre tive uma vida tranquila, sempre fui uma boa aluna, nunca tive dificuldades na Escola/Faculdade, sempre tive poucos mas bons amigos, daqueles que você pode contar sempre em qualquer hora, casei com o cara que namorava desde adolescência (mais do que previsível, mas isso fica pra um outro post).
Namorei, casei, engravidei, comprei uma casinha....tudo muito cor-de-rosa não ?!
Perdi meus avós quando era ainda criança, fora isso, não perdi pessoas muito próximas (família e amigos), graças a Deus !!



E foi aí que percebi que minha vida realmente era cor-de-rosa, me senti uma pessoa vivendo numa redoma de vidro,  e que quando resolvi precisei sair desse mundinho e viver a vida de verdade, apesar do medão, comecei a ver as coisas e as pessoas de outra forma...era um Mundo inteirinho surgindo ali na minha frente, diante dos meus olhos.
Deu medo, frio na barriga, insegurança, algumas vezes pânico, mas a sensação de estar conhecendo e lidando com as situações pela primeira vez como adulta é indescritível !
Vi que a vida era muito mais....e gostei da sensação de estar vivendo no mundo real, um Mundo Quase Cor-de-Rosa...
Não que eu não goste da cor Cor-de-Rosa, mas hoje prefiro ter liberdade de pintar meu mundo com as cores que eu quiser, quando eu quiser, na hora que quiser....com direito a descolorir também.
M.J.C.


A música de hoje não ficou martelando na minha cabeça, mas achei legal pra fechar esse post.


Inauguração

Finalmente, criei coragem e criei meu blog. Ahhh, palmas pra mim !!!
Há algum tempo tenho a vontade de colocar "no papel" as idéias que perambulam pela minha cabeça, mas faltava alguma coisa pro projeto virar realidade.
Muitos acontecimentos foram necessários para que eu chegasse aqui hoje e acho que foi no tempo certo e na hora exata.
Escrever sabendo que outras pessoas irão ler, independente de serem muitas ou poucas, amigos ou desconhecido, putz, dá um medão, um frio na barriga...
"Será que escrevo tão bem assim pra criar um blog ?" "Sobre o que eu vou escrever ?" "Que nome eu vou dar ao meu blog ?" "Será que alguém vai ler meu blog ?" " Será que vou ter coragem de escrever tudo que tenho vontade ?"
Independente de qualquer resposta, estou aqui com a cara e a coragem de enfrentar isso que pra mim será um desafio, mas que será um modo de me libertar, me exorcizar e me perdoar o que de modo algum não acredito que seja ruim
Então tá, acho que é isso, terminei o primeiro (espero de muitos) post e sabe de uma coisa....nem doeu.
M.J.C.

Como eu sou movida à música, toda postagem virá acompanhada da música que moveu meu dia, minha semana, ou que me fez um bem danado. E hoje a música que acordei martelando na cabeça, me fez cantar alto no carro, no trabalho foi "Talking to the moon" de Bruno Mars.